quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Miniatura da Volkswagen T3 Westfalia Joker

É óbvio que, como fã assumido da minha T3 Westfalia, quando este modelo fosse editado em miniatura, seria uma compra certa. Finalmente, isto veio a acontecer, agora, ainda que na versão aircooled. A miniatura não tem a grelha do radiador por isso é a primeira versão arrefecida a ar. Andam por ai mais duas versões, uma watercooled com os faróis rectangulares e uma com tecto alto fixo. Não descarto a hipótese de ambos os modelos virem parar à minha colecção.
O senão é que estes modelos são demasiado caros. É certo que a ‘Premium Classixxs’ faz boas réplicas, com detalhes muito bons, mas uma miniatura nunca deveria ser excessivamente cara.

Artigo: Volkswagen T3 Westfalia 'Joker'
Série: --
Fabricante: Premium Classixxs
Material: Plástico/Metal
Escala: 1/43
Ano:2011





A cereja no topo do bolo era editarem uma versão com a 'Pop Top' aberta, tipo esta miniatura abaixo à escala 1:87 da Schuco só que em versão 1:43 que é a minha escala de preferência. Vou ter fé!


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A Westy em tempo de férias


Hoje deparei-me com estas fotos do verão do ano passado e achei que seria curioso publicar. Normalmente, não tiro nem publico fotos da minha Westfalia, o meu último post sobre a mesma data de Agosto de 2009.

Foi uma pequena viagem que fiz ao sul de Espanha e que serviu de estreia ao reboque Erka depois da recuperação que levou. O que posso dizer é que o reboque não gostou lá muito desta viagem! O regresso, foi ligeiramente atribulado, tive que parar algumas vezes para re-apertar parafusos. Para além disto, os cubos sobreaqueceram demasiado e largaram algum óleo/massa. Para finalizar, ambas as jantes descascaram ligeiramente em volta dos parafusos de fixação aos cubos por a tinta não ter suportado o sobreaquecimento. O reboque está parado desde essa altura e isto tudo quer dizer que aqui o ‘artista de fim-de-semana’ vai ter trabalho para o próximo ano. 

Por seu lado, a Westy continua em boa forma. Agora com um aspecto um bocado desgastado porque a pintura perdeu o brilho mas sem qualquer corrosão.

Todos os anos tenho que reparar algo na Westy, sempre, sem excepção. Quando se tem um veículo antigo, e que trabalha quase todos os dias, é isto que nos espera. Este ano, em termos mecânicos não tive qualquer problema. Já no interior, substitui algumas borrachas da mobília ‘Westfalia’ por já estarem secas, troquei a ventoinha dos dissipadores do frigorífico e coloquei uns tapetes à medida por cima dos originais de borracha para os tentar preservar e eventualmente mais uma ou outra coisa que não me lembro. Para o próximo ano já me esperam outros arranjos…o cinzeiro do tablier partiu, assim como a antena exterior, o candeeiro de 220v, trocar uma das fechaduras que foi alvo dos amigos do alheio e voltar a desmontar a mobília porque parece-me que a dita ventoinha que mencionei atrás não está a dissipar o calor como devia. É só trabalho!


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Selim Tabor de criança

Mais um Selim antigo da marca nacional Tabor utilizado nas bicicletas de criança roda 12" e inferior.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Autocolantes vários...

Este fim-de-semana consegui alguns autocolantes originais, três da marca Esmaltina e um da Casal.

Se alguem por ventura souber onde era utilizado o autocolante da Casal, agradeço um comentário para eu ficar a saber também.


Dos autocolantes da Esmaltina, o brasão 'Ecycle' aparece em bicicletas dos anos 80 tipo a 'MaCycle' por exemplo, e o Esmaltina vertical apareceu na 2002 da década de 70. Por fim o Brasão com a águia surgia em todos os modelos da década de 70 e provavelmente nos anos 80 também.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A Outra Face da SIERA, a Ciclo-Frankenstein

Neste meu recente percurso pelo mundo das ‘pasteleiras’, pela minha mão já passaram duas unidades e meia (2.5) de origem nacional, todas elas modelos de quadro aberto. A meia unidade deve-se ao facto de ter adquirido uma bastante incompleta unicamente para aproveitar algumas peças. A intenção inicial era recuperar as duas (uma Confersil e uma Siera) mas por razões do destino, de todas elas, só fiquei com material suficiente para uma e pouco mais. Esta recuperação foi sendo sucessivamente adiada em prol de outros projectos e, agora que decidi por mãos à obra, acho que esta iniciativa deixou de ter o interesse que me suscitava no inicio, pelos seguintes motivos:

Em primeiro lugar porque cada vez vê-se mais pasteleiras a rolar, seja pelas que sempre rolaram com os seus proprietários, seja pelas que ganharam uma segunda vida graças ao boom dos restauros de pasteleiras. De repente, começaram a surgir dos escombros e já começam a tornar-se banais. Tão banais que até já são novamente fabricadas por uma empresa do centro do país. Não é que eu tenha alguma coisa contra isto, ou tenha deixado de gostar…não, muito pelo contrário, simplesmente, já não faz tanto sentido gastar uma ‘pipa de massa’ em pintura e peças cromadas (que são muitas) para ter uma bicicleta comum.
Em segundo lugar, das tais 2.5 bicicletas, e que só consegui material para uma, é material que nem sequer é todo do mesmo fabricante do modelo inicial. Quer dizer…tenho peças holandesas (aros inox), peças francesas (pneus Michelin), peças da Confersil, peças da Sangal, Ciclofapril e, se calhar, até material Indiano ou indefinido. Eu sei! Eu sei que na época, os nossos montadores/fabricantes de bicicletas utilizavam peças nacionais de várias proveniências, mas, não me parece bem misturar Confersil com Sangal, Holandês com Françês, tudo numa bicicleta supostamente original e Portuguesa. O mais certo era, depois de ter doado um órgão para pagar os cromados e de por a bicicleta toda ‘pipi’, como resultado final ficava na mesma com uma espécie de …’Ciclo-Frankenstein’ sem grande valor.
Em terceiro lugar, de todo o material que tenho disponível, algum dele não está nas melhores condições. Pode ser reutilizado mas, não iria ficar com a qualidade de acabamento que desejaria. 
Resumindo;
É, acho que não vale a pena! Como o investimento até agora nesta ‘manta de retalhos’ já roça o absurdo e não ia conseguir um bom resultado, lembrei-me de fazer como o amigo Jorge, uma personalização que me fique mais em conta, uma espécie de brincadeira. O quadro está, faz algum tempo, pintado de creme.



Vai daí, lembrei-me que em vez de cromar as restantes peças, porque não experimentar zincar a preto?  Depois de ter mandado tirar o crómio e de ter passado uma manhã e uma tarde a lixar tudo, quase todo esse material deveria ir para cromar. Em vez disso levou uma zincagem a preto. O resultado é no mínimo esquisito mas não é de todo feio.



O preto não é uniforme, em determinados ângulos tem tonalidades de verde e azul. Este banho de preto que as peças levam no processo de zincagem não é de grande durabilidade porque basta um pequeno raspão para se notar a cor do zinco normal por baixo. É necessário um certo cuidado no manuseamento destas peças.


É provável que esta minha opção não vingue. Se calhar vai ficar uma bicicleta estranha, mas, recuso-me a investir mais nisto. Vamos ver no final...!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A Segunda Vida da VILAR Janota (roda 20)

Quando adquiri esta Vilar Janota da década de 70 (algures este ano), estava num estado miserável e com falta de muitas peças. Faltavam as rodas, punhos, eixo pedaleira, guarda corrente, molas do sissy-bar e mais algumas coisas que não me recordo. O selim estava de tal forma podre que não pode ser reaproveitado, o guiador tipo Ape-Hanger estava também bastante corroído, mas, este pode ser re-cromado, notando-se no entanto alguns defeitos provenientes da corrosão.

Neste mesmo dia, adquiri também uma Vilar DeLuxo roda 20, tipo esta, que serviu de dadora de pelo menos algumas peças a esta Vilar Janota. O quadro da Vilar DeLuxo estava em muito mau estado e não valia a pena qualquer reparação. Em compensação, tinha algumas outras peças em estado razoável ou reaproveitável, por exemplo, um cubo 'sturmey archer' de 3 velocidades, o selector de velocidades de punho, os aros e raios, a roda pedaleira e mais algumas peças menores mas essenciais à Janota. Na realidade, comprei esta DeLuxo unicamente pelo cubo Sturmey e pelo punhos, ainda assim, consegui aproveitar mais peças. No global de dois "chaços" quase se fez um, e depois com algum tempo e com recurso a outras peças que fui arranjando, o resultado é este.



Todo o material aqui presente, à excepção do selim, é de origem Vilar ou utilizado pela Vilar.

O selim, infelizmente, é mais recente e não completamente igual ao original. O encosto do mesmo deveria ser ligeiramente mais alto e não deveria ter a união da costura em branco. Como já tinha afirmado antes, não sou grande purista, mas, neste caso estava a tentar utilizar tudo material Vilar o que não consegui na totalidade. Um dia, se me aparecer um banco original, provavelmente vou trocar. 









Nem tudo são rosas... os pedais de época estão com fraco aspecto. Hoje em dia são muito difíceis de conseguir e desmontá-los para zinzar é uma tarefa que pode arruinar de vez os pedais. Não quis arriscar, por isso, removi a corrosão e apliquei verniz para evitar que surja novamente. Não fica muito bonito mas pelo menos preserva.